Do que se alimenta a mente?
- Maicon Zimmermann
- 9 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Observe seus pensamentos, eles se transformam em palavras
Observe suas palavras, elas se transformam em ações
Observe suas ações, elas se transformam em seus hábitos
Observe seus hábitos, eles se transformam em seu caráter
Observe seu caráter, ele se transforma em seu destino
Lao Tzu

Com comida alimentamos nosso corpo. Então, abrimos a geladeira e decidimos o que vai ser o café da manhã: Leite? Ovo? Pizza? Pão?Tapioca? Cuscuz? Feijão com arroz? Chocolate? Chiclete? Macaxeira ? E assim a gente pode decidir como alimentar o corpo e o que a gente escolher vai ter seu efeito. Então posso comer algo saudável, algo bem gostoso que não é saudável ou algo que cheira mal, se vê mal e já passou do prazo de validade faz um tempão.
E a mente? Pensamentos são um dos seus alimentos sagrados. Ao observar os pensamentos as porta da geladeiras da mente vão se abrindo e, quem sabe, a gente vai escolhendo. E hoje no café da manhã? O que vai ser? Algo que faz mal para a barriga ou algo que faz crescer? Eu vou pôr meus alimentos à mesa ou deixar alguém colocar para mim?
Quando é com comida a gente não sai comendo a primeira coisa que a gente encontra no caminho - Se fosse assim meu café da manhã de hoje poderia ser um controle remoto e o almoço um paralelepípedo. Mas, às vezes, no pensar a gente faz isso, deixamos a mente absorver as primeiras coisas que aparecem, os primeiros pensamentos que temos. E podem aparecer pensamentos catastróficos sobre o futuro, conclusões precipitadas, mentiras para nós mesmos, autorrotulações que nos colocam para baixo - todo tipo de coisa sem valor nutricional, dura, de gosto amargo e textura áspera.
Sendo assim, pode ser legal, ao arrumar a mesa das refeições da mente escolher alimentos-pensamentos saborosos e saudáveis. Pode ser legal ter uma lixeira nessa cozinha para jogar fora aqueles que não fazem bem, não fazem crescer e não levam à nada. Abra a porta da geladeira e bom apetite, você é o que consome.
Um grande abraço, Maicon Zimmermann
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